Eduardo Lyra

Jornalista. Saiu na Lista da revista Forbes entre os 30 jovens mais influentes do Brasil, com menos de 30 anos.

Edu Lyra, 31 anos, nasceu na favela. Morava num barraco e dormia numa banheira. O pai, envolvido com o crime na favela, foi preso. Mas sua mãe foi a grande inspiração e dizia sempre: Não importa de onde você vem, mas pra onde você vai”. Edu acreditou. Não formou, mas foi pra universidade estudar Jornalismo. Começou a empreender aos 23 anos, quando escreveu seu primeiro livro “Jovens Falcões” e com um time de 50 jovens, vendia de porta em porta na periferia e na favela por R$ 9,99.

Com o dinheiro das vendas, fundou a Ong Gerando Falcões, em Poá-SP, ao lado de três amigos, que são co-fundadores da Ong: Amanda Boliarini, Lemaestro e Mayara, com quem viria a se casar mais tarde e construir família. Neste período, conseguiram o primeiro e histórico investimento da Ong, doado pelo casal Patrícia e Ricardo Villela Marino, que são conselheiros, ainda hoje.

Junto com o time, Edu fez a Gerando Falcões deixar de ser uma ONg na favela para se tornar uma rede de ONgs, com impacto sobre 50 mil pessoas, com foco em eficiência em gestão, escala, uso de tecnologia e treinamento de líderes. Desenvolveu a habilidade de captar recursos e mobilizou centenas de cidadãos como doadores, além de empresas gigantes, na lista consta Ambev, Motorola, Visa, Accenture e líderes de peso como Jorge Paulo Lemann, Elie Horn, Flávio Augusto da Silva, Charles Wizard, entre outros, para apoiar seus programas sociais.

Edu já fez palestras em convenções no Brasil e no exterior, em empresas globais como Google e Microsoft, universidades como Harvard e London Economics Scholl e foi entrevistado em programas de grande audiência na Tv como “Conversa com Bial” e “Programa do Jô”.

Foi nomeado como um dos jovens brasileiros que podem mudar o mundo, fazendo parte do Global Shapers, Jovem Empreendedor do Ano pelo Lide, saiu na lista dos jovens mais influentes pela Forbes Brasil, abaixo dos 30, e Homem do Ano pela revista GQ.

O pai de Edu saiu do crime e voltou pra casa. E o sonho do Edu é de que um dia a pobreza da favela vá parar no museu.